No Brasil não basta ser senador, é preciso garantir um compensação para o suplente. Alguns colocam como seu primeiro suplente o financiador da campanha eleitoral. E, um determinado momento, o titular pede afastamento e o suplente assume, é a retribuição pelo dinheiro gasto na campanha.
Outros preferem para suplente o pai, irmão ou filho. É o caso do senador Lobão Filho e de Lobão pai, do PMDB da capitania do Maranhão. Lobão pai virou ministro das Minas e Energia e Lobão Filho assumiu. Assumiu e sumiu, segundo o site Congresso Em Foco, foi o mais ausente do primeiro semestre. Das 62 sessões deliberativas ele só apareceu em 27, alegou ter sofrido um acidente.
Por que não deu lugar ao segundo suplente? Além do contribuinte pagar o salário e o hospital ele não trabalhou. Se fosse um simples mortal iria receber um auxílio doença do INSS, normalmente abaixo do salário. Mas é do clã dos Lobão.
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